E estamos todos de volta ao trabalho!
Á excepção claro, de quem está de férias!
Que sorte!
Eu também quero mais..mas já não falta tudo..
O fim de semana foi curtinho, mas deu para o principal, descansar.
Este fim de semana optei mesmo por não fazer nada!
Descansei o máximo que pude, e dei só uma voltinha ali por perto para o cafezinho.
De resto o normal.. roupa para lavar e estender, cama para fazer de lavadinho, pó para limpar, muitas series para pôr em dia..
Um fim de semana do mais normal que existe, portanto..
E o resto.. digamos que ainda está tudo "pendurado"..
Mas um dia destes tem mesmo que ser..
Grrrr! Ca nervos só de pensar!!
Mas hoje ainda não.
Agora é usufruir da segunda-feira e amanha da terça e por ai..
Também aprendi no fim de semana..
Ando a ler um livro novo que ainda não sei bem como classificar..
Adoro ler e pego praticamente em qualquer coisa, mas este ainda não consegui identificar mesmo..
Chama-se "Ninguém é de ninguém".
Vamos lá ver no que resulta.. até agora ainda estou só a ler "por ler".
Pode ser que ganhe animo na coisa..
A ver vamos.
Quando digo que te amo
Sou intemporal
Sou de agora, de ontem,
De amanhã
Sou de sempre e tu
De sempre me és
Quando digo que te amo
É como uma brisa quente
Excessivamente quente
Que vem do deserto
Excessivamente boa
Excessivamente forte...
Quando digo que te amo
Fogem-me as palavras
E falam-te
Pela voz que do íntimo
Me sorvem
Quando digo que te amo
É desde um outrora
Tão agora
Tão sempre
Tão presente
Quando digo que te amo
Abre-se o céu
Em uivos de Sol
E és tu
Em luz de cor sarça
Agora prateada e divina,
És tu que me
Rasgas os véus
E me arranhas o azul
Quando digo que te amo
Absorvo-te com todos os sentidos,
Na fome de ti,
Porque quando digo que te amo
É agora
E sei, agora, que agora
És.
E quando te digo que te amo...
...é tão pouco!
È tão excessivamente pouco, afinal,
O que te digo...
...quando te digo que te amo......
Olga Fonseca
Hoje já é quinta!!
Já não falta tudo para o fim de semana!
A minha pessoa precisa mesmo do belo do fim de semana sem fazer nada!
Só descanso e uns passeios para aproveitar o solinho, que parece que não ficar muito tempo.. os senhores da meteorologia já andam a agoirar pá!!
Mas parece que ainda não é já, ainda tenho tempo para uma ou duas esplanadas!!
E amanha já não venho á tarde!
Hehehe
Só me falta meia sexta-feira!!
Agora back to work!!
(Imagem tirada da Net)
O que fazer quando as ideias não chegam?
Estou fartinha de dar voltas e mais voltas á cabeça e não consigo saber por onde começar..
Se calhar vai ter que ser pelo trabalhinho..
Assim é que não pode ser.
O trabalho até é bom, os patrões não são nada maus, eu até gosto do que faço.
Mas é longe, muito longe, a duas horas e 4 transportes de distancia.
E a parte que também pesa muito, o ordenado, claro está, está muito aquém das expectativas.
Portanto, se calhar não era mau pensado começar por ai.
Tem mesmo que ser uma coisa de cada vez.. essa parte já está quase a "entrar" na minha cabecinha.
Mas é obrigatório.
Tem que haver mudanças..
Assim não dá mesmo para continuar.
Sem entrar em pormenores, tenho medo.
Tenho medo de não conseguir fazer nada e acabar por entrar num túnel escuro, do qual eu sei que não é fácil sair.
E tenho medo de fazer alguma coisa e de, mais uma vez, não correr bem.
Estou cansada de ter que começar do zero vezes sem conta.
De ter que me contentar com muito pouco.
Não sou muito ambiciosa, não é por ai.
Só ambiciono ser feliz.
Mas com algumas condições.. acho que tenho o mesmo direito que toda a gente.
Não quero ser mais.
Mas estou farta de ser menos.
Atenção para quem está a ler:
Isto é apenas um desabafo, quase que para mim mesma.
Para me obrigar a não desistir.
Para pensar mais uma vez que tenho que lutar pelo que quero, mesmo que isso me tire as forças todas.
Para não me deixar ir abaixo por não correr nada da melhor maneira, para lembrar-me sempre que a vida é feita disto mesmo.
Dificuldades e mais dificuldades.
Já acreditei mais em mim, é verdade.
Ainda acredito um bocadinho que talvez consiga, mas não é muito.
Mas ainda não desisti.
Tenho vontade sim. Por um lado, baixar os braços e deixar andar até me parece apelativo ás vezes.
Acabavam as chatices, os desgostos, as desilusões.
Mas acabava-se a alegria de viver por inteiro também.
E isso ainda não sou capaz.
Desengane-se quem pensa que quero que tenham pena, ou que sou uma verdadeira "vitima".
Quem me conhece sabe que não lido bem com isso.
Não gosto mesmo.
Não sou digna de pena, acho que ninguém o é desde que, apesar de tudo, mantenha a sua dignidade.
Não sou arrogante e ingrata.
Tenho noção disso também.
Só quero o que acho que devia ter, mas por mérito.
Porque já fiz e passei por muito para alcançar o que mereço, e parece que nunca é o suficiente.
A sensação que me persegue é que, por cada passo que dou em frente, dou 10 para trás.
E cansa.
É assim que estou.
Cansada, com um grande desgaste psicológico que se está a transformar num físico aos poucos.
E não quero entrar por ai.
Por isso quero levar as minhas mudanças para a frente.
Fazer mais uma tentativa.
Não quero desistir ainda.
E não consigo desistir ainda.
Só tenho medo que chegue o dia em que, sem dar conta, já não pense assim.
Talvez precise de ajuda.
Mas também tive que aprender á minha custa, que a única pessoa com quem eu realmente posso contar é comigo.
Também por isso deixei de magoar-me tanto com quem eu pensava que me poderia ajudar..
Nem que fosse com uma palavra, um carinho, um simples "estou aqui".
Como não há, não há.
Eu estou aqui para mim sempre.
Quer seja um caminho bom ou mau.
Estou sozinha, mas ainda me ajudo a seguir em frente.
Não me posso é faltar.
Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor éamor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor éa nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
"Elogio ao amor"
(Miguel Esteves Cardoso - Expresso)
Já tem algum tempo este texto.
Reli no fim de semana e fiquei a matutar nisto..
Para mim continua a ser tão real como quando li pela primeira vez, e parece que, infelizmente, a tendência não é haver mudanças.
Também eu penso assim.
Acho que o Amor está cada vez mais banalizado, que se sente cada vez menos, que há cada vez menos sacrifícios em função do Amor real.
Ainda não percebi bem a causa..
Não sei se as pessoas estão cansadas de "sentir", se estão cansadas de "fracassar", se realmente estamos cada vez mais materialistas e acomodados..
Não sei mesmo.
Sei que no geral, as prioridades são todas menos o Amor.
Digo no geral porque ainda há quem acredite.
Quem sinta verdadeiramente o Amor.
Quem aceite incondicionalmente só porque Ama.
Mas este senhor tem razão.
Muita razão mesmo!!
Pois hoje é Sexta-Feira.
Aproxima-se o fim de semana, e os pensamentos outra vez..
Porque esta semana era de decisões e tal..
Mas confesso que tenho fugido um bocadinho de pensar nisso.
E não devia..é tão importante!
Só que tenho optado por me dedicar por inteiro ao trabalho, porque assim não tenho tempo para nada mesmo.
Mas agora, com a chegada do fim de semana, não tenho grandes opções.
Ou levo trabalho para casa, o que não me apetece, ou vou mesmo dar por mim com a cabecimnha a fugir para coisas importantes..
Boring!
Nem tudo é mau, vá!
A minha filhota não me vai dar muito descanso, entre parques e gelados, e almoços e jantares, e passeios..
E depois, quando a piolha estiver a dormir á noite, e eu sentir que os pensamentos vêm ai, tenho um truque.
Recomecei a ler, que é uma coisa que adoro, mas que tem andado "adormecida".
Portanto, vai de livro!
E enquanto houver leitura não há espaço para coisas sérias também.
E parece mesmo que ando a fugir, não é?
Acho que sim, que ando mesmo.
Mas é que há decisões que, quando se tomam, não têm retorno.
E eu tenho algumas dessas.
E não é facil.
Por isso, sim, ando mesmo a fugir um bocadinho..
Mas vou-me dar a mim mesma mais um tempinho.
E para a semana logo se vê.
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