Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008

Luz

Andava aqui ás voltas a pensar que me apetecia escrever, mas não conseguia que me saisse nada. Acabei por comprovar, mais uma vez, que as palavras não saem quando queremos. Saem quando são precisas, quando são uteis, ou quando há uma luz que as impulsiona. E, também como em muitas outras alturas da minha vida, também percebi que se olhar com atenção, sou capaz de descobrir essa luz, mesmo que ela seja ainda pequena e esteja muito escondida. Acho que posso considerar-me com sorte por isso. Sempre que estou prestes a desistir, a não procurar mais a tal luz, sempre que me apetece ir para um canto, fugir de toda a gente, afastar-me e pensar, esconder-me e fingir que os problemas desaparecem, mesmo mesmo quando estou quase a entrar no rumo que eu não quero, ela aparece. Aparece pequenina, de mansinho, sem resolver nada, mas no entanto aparece. E mesmo que eu queira fechar os olhos e estar no escuro, ela não me deixa. Ás vezes cansa, quero não acreditar, quero pensar que mais uma vez vai ser igual, que no fim a luz não fica maior e acaba por desaparecer, e o escuro quando volta é cada vez mais amplo e mais vazio. Mas mesmo que a queira manar embora ela não vai.. e assim acho que é a maneira de conseguir andar para a frente e agarrar-me a essas pequenas mas importantes luzes que vão surgindo na minha vida. Alguém muito importante para mim disse-me hoje que a luz está dentro de mim. E tens razão minha querida, está mesmo. E acho que mesmo que seja muito tenue a encontrei mais uma vez. Vamos ver se não a deixo fugir como tantas outras vezes aconteceu.. Vamos ver se ela vem para ficar e crescer á minha volta, iluminando o meu caminho e o caminho daqueles que amo, trazendo mais paz e alegria ás nossas vidas. E acrescento mais - e esta parte também é para ti - tens toda a razão quando dizes que não preciso de ninguém, apenas de mim mesma. É verdade, não preciso de ninguém querida, mas preciso do amor daqueles a quem também amo, da ternura que vejo nos olhares, do abraço apertado, da compreenção, da amizade, do calor, da critica muitas vezes severa de quem é importante nas nossas vidas. Digo muitas vezes, mas acho que nunca é demais. Devo a esse amor a minha vida. Não sou ninguém sem ele, sem o meu coração estar preenchido e inteiro. Nem quero ser. Quero ser feliz, quero encontrar o meu rumo, quero continuar a lutar, e quero, sobretudo ter muita força para que quando chegar ao meu caminho, saber que é por ai que tenho que ir e não escolher um errado mais uma vez.

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publicado por fairyland às 18:50
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